Laís Sabrina, 24 anos, enfermeira, mora em Ceilândia e tem que sair às 6h de casa para chegar à clínica na Asa Norte onde trabalha. Ela é uma das que não consegue usufruir do programa, porque entra muito cedo no trabalho e só é liberada depois das 17h, horário em que os ônibus da integração param de passar. “O horário de 8h às 17h não bate com o meu. Até agora, só vi transtornos e confusão. Falta informação, tenho muitas dúvidas sobre que ônibus pegar, e se o meu cartão cidadão pode ser utilizado para o novo sistema. Preferi nem tentar”, reclamou.
De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, esse é um projeto piloto e os próprios motoristas têm que se adaptar aos novos trajetos para que haja uma sincronização dos horários. “Quem já se acostumou percebe que isso é um beneficio para a população toda, pois estão economizando dinheiro e tempo, mas é evidente que todo grande projeto carece de alguns ajustes”, explicou.
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