Moradores do Gama, Santa Maria, Park Way e Recanto das Emas, regiões administrativas do Distrito Federal, poderão reduzir em mais da metade o tempo médio de viagem até o Plano Piloto com o Expresso DF.
O novo sistema de transporte coletivo vai utilizar o modelo BRT (Bus Rapid Transit ). O BRT é constituído de ônibus articulados, com capacidade para transportar 160 passageiros e biarticulados, que transportam até 200 pessoas.
A expectativa é de que, com a conclusão da obra, o trajeto possa ser feito em até 40 minutos. Atualmente, os passageiros levam, em media, contra 1h30 ara concluir a viagem.
Dados da Secretaria de Transporte indicam que a capacidade do sistema será de 20 mil passageiros transportados em horários de pico.
O enegenheiro do DER/DF (Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal), Samuel Dias, afirma que o objetivo é priorizar o transporte público e criar vias exclusivas para facilitar o trajeto.
— É uma obra que tem um impacto muito grande para a população do DF, que hoje usa um trecho muito complicado de rodovia. A obra vem para melhorar essa condição de serviço.
Trajetos
Serão craidas vias exclusivas para ônibus, no canteiro central da rodovia, onde estarão as estações para embarque e desembarque de passageiros usuários do sistema.
O trecho Sul terá dois ramais: um que sai do Gama, pela rodovia DF-480, e cruza o balão do Periquito até o Catetinho; e outro de Santa Maria, pela BR-040, que também chega ao endereço da primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek.
Os dois seguirão pela Epia (Estrada Parque Indústria e Abastecimento) até o entroncamento com a EPDB (Estrada Parque Dom Bosco) – a partir daí, um seguirá para a rodoviária pela EPDB e pela Epar (Estrada Parque Aeroporto ), e o outro, até o terminal da Asa Sul pela própria Epia.
O Eixo Sul terá 43,5km de extensão – 15 estações serão distribuídas em quase 35km do corredor, e os usuários poderão contar com passarelas para acessar as estações.
Ônibus
Pelo projeto, os ônibus articulados terão 18,6 metros de comprimento, equipados com GPS e portas dos dois lados, para permitir o embarque e desembarque, e o piso ficará no mesmo nível que as plataformas das estações do Expresso DF.
Guias ao longo da estação auxiliarão o posicionamento correto do veículo, com o objetivo de minimizar os riscos de colisões contra a plataforma - para maior segurança dos passageiros, as portas só se abrem após a parada completa do veículo.
Conclusão
Com obras em ritmo acelerado e recursos garantidos, o Expresso DF tem previsão de conclusão da primeira etapa para dezembro deste ano, e apenas o segundo trecho, entre o final do Park Way e a estação Asa Sul do Metrô, ficará para o próximo semestre.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil e responsável pelo gerenciamento dos recursos do projeto, Swedenberger Barbosa, dos R$ 785 milhões- valor total da obra-, R$ 224 são recursos próprios do GDF, e R$ 561 foram financiados pela Caixa Econômica Federal, que liberou até agora R$ 60 milhões e disponibilizará o restante ao longo dessa fase final.
— Essa obra é paradigmática em relação ao novo sistema modal de transportes no DF.
Até junho de 2013, foram aplicados R$ 160 milhões pelo GDF, e, somados aos recursos da Caixa, são R$ 220 milhões investidos até então no empreendimento.
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